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Laboratório de Microbiologia Molecular da Feevale identifica variante predominante do Covid-19 na região

Mais recente informe da Rede Corona-Ômica BR-MCTI, a partir de análises realizadas no Laboratório de Microbiologia Molecular da Feevale, detalhou as sublinhages circulantes em diferentes cidades da região

 

Nova análise divulgada em informe da Rede Corona-Ômica BR-MCTI, integrante da Rede Vírus do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), demonstra que a variante de preocupação (VOC) Ômicron do SARS-CoV-2, vírus causador da Covid-19, é a variante globalmente predominante em amostras da região do Vale do Sinos*. Por meio do Laboratório de Microbiologia Molecular da Universidade Feevale, foram identificados e sequenciados 29 genomas completos de SARS-CoV-2 de amostras coletadas nos anos de 2021, 2022 e 2023.

Avaliando o acompanhamento epidemiológico que vem sendo realizado desde o surgimento da Ômicron em dezembro de 2021, o pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão da Universidade Feevale e coordenador da Rede Corona-Ômica BR-MCTI, Fernando Spilki, explica que essa variante é predominante desde janeiro de 2022, dados que seguem o cenário mundial. “A Ômicron é composta por várias sublinhagens, sendo que, inicialmente, a BA.1, BA.1.1 e BA.2 eram as mais comuns. Em 2022, sequências recombinantes mundialmente detectadas também foram relatadas em nosso monitoramento. Já os dados mais recentes, referentes a novembro e dezembro de 2023, revelaram a tendência de circulação das sublinhagens JD.1.1, JD.1.1.8 e JN.1”, afirma.

Spilki esclarece que esses achados são relevantes pois ajudam a compreender a elevação de casos de Covid-19 observada em dezembro no Vale do Sinos. “Também é interessante notar a diversidade de linhagens que circulam de forma concomitante na região”, completa.

Saiba mais
Desde janeiro de 2021, o Laboratório de Microbiologia Molecular da Feevale vem realizando o acompanhamento epidemiológico de SARS-CoV-2. Na última análise, os genomas das amostras de vírus foram sequenciados por meio da plataforma Illumina MiSeq. Desde que foi identificada, em dezembro de 2021, vem sendo possível demonstrar que a Ômicron é a variante predominante desde janeiro de 2022. Confira a circulação de sublinhagens dessa variante nos últimos meses analisados:

Novembro 2023
– JD.1.1 (67%)
– JD.1.1.8 (33%)

Dezembro 2023
– JD.1.1 (38%)
– JN.1 (25%)

*Amostras provenientes de: Campo Bom (18), Canoas (6), Novo Hamburgo (4) e São Leopoldo (1). Os genomas obtidos no presente estudo estão sendo depositados em bases de dados públicas nacionais e internacionais, com a posterior submissão do trabalho a periódico científico.

 

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